Nos últimos anos, o termo ESG ganhou força nas empresas brasileiras.
Mas quando se fala do pilar Social, o que exatamente estamos fazendo?
Investir em saúde ocupacional de verdade — com estratégia, dados e humanidade — é um dos caminhos mais sólidos para sair do discurso e construir um negócio sustentável, respeitável e competitivo.
💡 ESG não é só sobre meio ambiente
ESG é a sigla para Environmental, Social and Governance, ou seja:
Ambiente, Social e Governança.
O “S”, muitas vezes tratado como intangível, se torna palpável quando falamos de:
- Segurança e saúde no trabalho
- Cultura organizacional saudável
- Promoção de bem-estar e prevenção de doenças
- Cuidado estruturado com saúde mental
- Ambientes diversos, éticos e respeitosos
E é aí que a saúde ocupacional entra como peça-chave: ela protege o que a empresa tem de mais valioso — as pessoas.
O papel da saúde ocupacional dentro da agenda ESG
Ambiental:
- Redução de acidentes e contaminações relacionadas a riscos químicos, físicos e biológicos
- Melhor controle de resíduos e exposição ocupacional a agentes ambientais
Social:
- Prevenção de adoecimento físico e mental
- Redução de afastamentos e absenteísmo
- Retenção de talentos em setores operacionais
- Promoção de saúde e qualidade de vida
- Clima organizacional saudável e seguro
Governança:
- Conformidade legal com NRs, PCMSO, PGR e eSocial
- Indicadores estratégicos monitorados e auditáveis
- Responsabilidade civil e trabalhista em dia
- Participação do SESMT e da CIPA em decisões institucionais
Ou seja: saúde ocupacional é ESG na prática — e com evidência.
Empresas que fazem bem feito
Ambev
Criou um ecossistema de saúde ocupacional integrado ao seu ESG, com gestão ativa de riscos, linha de cuidado emocional e dashboards gerenciais em tempo real. A empresa publica relatórios com métricas de segurança, clima e saúde, conectando isso aos objetivos do negócio.
Vivo (Telefônica Brasil)
Implementou uma política estruturada de saúde mental com avaliação de riscos psicossociais, comitê interno de apoio, trilhas de aprendizagem para líderes e campanhas recorrentes. A iniciativa foi destaque no relatório de sustentabilidade 2023.
Nestlé Brasil
Possui indicadores ESG atrelados à gestão de saúde e segurança no trabalho, incluindo metas de redução de acidentes, ações educativas por planta e política clara de diversidade e cuidado com o colaborador. Ganhou prêmios nacionais por boas práticas em SST e RH.
Checklist prático: ESG com base em saúde ocupacional
✔ Política de SST alinhada com valores de sustentabilidade
✔ PGR e PCMSO atualizados com visão preventiva e integrada
✔ Acompanhamento de indicadores como FAP, absenteísmo e CAT
✔ Programas ativos de saúde mental, ergonomia e retorno ao trabalho
✔ Canais de escuta e acolhimento psicológico estruturados
✔ Treinamentos contínuos sobre cultura de segurança
✔ Liderança engajada como agente de saúde e bem-estar
✔ Comunicação transparente com trabalhadores e sociedade
✔ Relatórios com KPIs de SST publicados no ESG institucional
✔ Avaliação periódica de riscos psicossociais (em conformidade com a nova NR-01)
O que o mercado está olhando
Fundos de investimento, grandes clientes, auditorias de governança e até consumidores estão cada vez mais atentos à forma como as empresas cuidam de quem constrói seus resultados.
💬 Segundo o Relatório do Fórum Econômico Mundial (2023), “empresas com cultura forte de segurança e bem-estar têm performance superior em inovação, reputação e retenção.”
ESG deixou de ser diferencial — é critério de permanência no mercado.
Certificações ESG que sua empresa pode buscar
Integrar saúde ocupacional ao ESG não é apenas boa prática — também é caminho para certificações que reforçam a credibilidade, o posicionamento e a atratividade da empresa no mercado.
Abaixo, listamos algumas certificações ESG e reconhecimentos que consideram políticas de saúde, segurança, bem-estar e cultura organizacional como parte essencial da avaliação.
- Sistema B (B Corp) – avalia impacto social, ambiental, governança, modelo de negócio e práticas com colaboradores. Empresas precisam demonstrar políticas estruturadas de saúde, segurança e diversidade.
• Great Place to Work (GPTW) – certificação de clima organizacional que valoriza empresas com cultura de cuidado, escuta e saúde mental ativa. Avaliações internas e externas são consideradas.
• ISO 45001 – norma internacional de sistema de gestão de saúde e segurança no trabalho. Alinhada às exigências legais e aos pilares do ESG, ela demonstra que a empresa atua preventivamente e com governança.
• Selo Empresa Promotora da Saúde Mental (projetos públicos e privados) – reconhece organizações que possuem programas estruturados, política institucional, engajamento da liderança e indicadores sobre saúde mental.
Conclusão
Empresas que investem em saúde ocupacional estruturada não estão apenas cuidando de pessoas.
Estão reduzindo riscos jurídicos e financeiros, elevando sua reputação e se posicionando como referência de responsabilidade e futuro.
Saúde é investimento. ESG é direção. E a soma dos dois é um legado que vale a pena deixar.
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